
Na arte das palavras temos que fazer de conta que a vida é feliz. Imaginar que onde há zebras e leões reina apenas, e, absolutamente, a paz. Imaginou? Agora vamos...
Eu já sonhei com+igo/tigo cantando num parque onde martírio não significava sofrimento, e sim era nome de uma flor. Lá onde a gente tava, não existiam tons menores, só maiores. Sol maiores eram os acordes que os passarinhos solfejavam, e brincavam em seus contratempos, que sim, não significam um obstáculo inesperado, e sim uma leve cantada no tempo fraco da música. O fraco não era feio, era sútil. O bonito era maravilhoso. E não havia o certo e o errado, só artístico e o não-artístico.
Agora imagina só, que quando acordei percebi que tudo não se passou de uma realidade distante. E o distante me diz tanto. Tanto que agora só me dá vontade de ficar grudada na cama. Na escuridão, e sem o seu calor.
Agora olha bem o que você fez... porque eu te quero tanto, e tanto, e tan...tantum.
Paracaticabum.
Bum.
Venhamim-bum-bum.
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